Privacidade é uma palavra que já não existe no vocabulário da internet.
Então você acha que nunca foi hackeado não é?
Você está totalmente enganado.
Infelizmente poucos podem ver isso
Descubra quem são os verdadeiros hackers!
Um pequeno exemplo:
"Um usuário comum metido a hacker como esses que vemos no youtube consegue deixar um servidor de trojan indetectável, imagine uma empresa de software."
Sim, esses softwares que você denomina como essenciais em um computador.
Você realmente sabe o perigo de instalá-los em seu computador?
Quando voçê envia um servidor de trojan para alguém e ela executa, não é semelhante ao processo de instalação dos programas instalados no seu computador?
Reflita
Tem certeza que não está sendo hackeado neste momento?
Leia este artigo
Por anos as pessoas utilizaram a internet tranquilamente, imaginando que o fato de ninguém estar olhando garantia plenamente um dos direitos que todo cidadão possui: privacidade. Páginas diversas eram abertas sem medo, dados sigilosos eram passados e os internautas não se preocupavam com a publicidade direcionada.
Mas hoje não dá mais para ser ingênuo e acreditar que é possível navegar pela internet de forma totalmente privativa. Mesmo que seus pais não vejam o que você está fazendo, as grandes corporações possuem acesso à grande maioria das informações passadas por você mesmo. Isso só prova que a cada dia e, quanto mais utilizam a internet, os usuários possuem menos privacidade.
Cada tecla digitada e cada clique dado são identificados e transmitem dados vitais acerca da personalidade de cada um. Não será estranho se em alguns anos todos os usuários forem bombardeados apenas com propagandas de produtos que realmente despertem interesse neles.
Isso se deve ao fato de que, devido aos registros de navegação, empresas como a Google conseguem traçar perfis detalhados de consumo. Hoje isso já pode ser visto, em menor escala, com os AdSenses, que identificam pelos acessos do usuário quais as palavras em uma determinada página podem despertar interesse, criando links para sites de produtos.
E não é apenas pelos registros de navegação que os servidores têm acesso às informações pessoais. Buscas e acessos em redes sociais também deixam rastros facilmente farejáveis pelas gigantes da internet.
Os problemas do Orkut
Deve-se lembrar também que redes sociais como o Orkut ainda possuem um agravante bastante relevante.
Não é apenas a Google que tem acesso às informações passadas pelo usuário, outros usuários também podem rastrear dados, o que é muito pior, pois dá margem a uma série de questões de abusos legais e morais.
Para evitar grandes invasões de privacidade, recomenda-se a proteção dos dados pessoais. Assim fica mais difícil que usuários mal-intencionados criem perfis falsos seus, utilizem suas fotos para fazer montagens ou mesmo para divulguem serviços aos quais você não é adepto, como redes de prostituição.
Na tela inicial do Orkut, basta acessar a aba de configurações e em “Privacidade”. Há várias opções que, para tornar a rede social mais privativa, devem ser marcadas como “Apenas meus amigos”. Essas opções são referentes às páginas de recados e depoimentos, além de eventos, vídeos e fotos.
Mas de nada vale criar várias barreiras de acesso às pessoas que não estão em sua rede, se você permitir que pessoas desconhecidas ingressem nela.
Por isso cuidado ao aceitar perfis desconhecidos como amigos, só aceite aqueles que você tem certeza de que realmente conhece e que não utilizarão seus dados e imagens.
“Sigam-me os bons”
Outra rede social que está bombando entre os brasileiros é o Twitter. O serviço que permite que seus usuários postem o que estão fazendo ou suas impressões acerca de algum fato importante ganhou muitos adeptos, o que também desperta o interesse daqueles não muito confiáveis.
Recomenda-se a proteção dos tweets para que apenas usuários autorizados possam ter acesso às suas postagens. O mesmo que foi dito sobre o Orkut se aplica também nesse caso, não adianta proteger as postagens, se todos os pedidos para liberação forem concedidos.
Pelo fato de o Twitter também estar na rede mundial de computadores, por mais que isso seja óbvio, as informações postadas nele também ficam armazenadas em registros de determinados IPs. Ou seja, todos os links postados mostram para as empresas de publicidade e pesquisa qual é o perfil de cada usuário.
Além dos limites dos computadores
Se você estava pensando que a falta de privacidade se limita à internet utilizada em computadores, está muito enganado. Com os constantes avanços nos celulares, a grande maioria dos aparelhos lançados hoje já possui internet móvel integrada.
A internet móvel também possui registros de navegação, além disso, os celulares também podem possuir GPS integrado. Os problemas da localização eletrônica são basicamente dois: operadoras podem saber a qualquer instante em que local você está; e num futuro próximo é possível que sejam enviadas propagandas automáticas quando o usuário estiver perto de alguma empresa conveniada.
Essa falta de privacidade global pode ser facilmente resolvida por meio da desativação do GPS em cada celular. Com esse procedimento as operadoras não têm acesso à localização do usuário, que só poderá ser encontrado quando habilitar novamente a função do aparelho.
Mensageiros instantâneos e a falsa sensação de segurança
Os softwares mensageiros instantâneos funcionam da seguinte maneira: dois usuários conectam-se e trocam mensagens sem qualquer interferência de um servidor remoto, portanto tudo o que é conversado ou arquivos que são enviados na conversa, só são vistos pelos dois. Certo? Claro que não, esse é um erro recorrente que deve ser evitado.
Ao conectar-se ao Windows Live Messenger, por exemplo, os usuários estão se ligando a uma central enorme de servidores que conectam uns aos outros. Tudo o que é enviado, antes de ser entregue aos outros clientes, passa pelos servidores que fazem registro do que é transmitido.
E não há forma de escapar disso, não há programa de mensagens instantâneas que fuja do padrão. Mas isso não pode ser considerado um problema, visto que esse modelo ajuda a evitar que invasores utilizem os softwares para invadir computadores alheios pelo Messenger. Logicamente a segurança fica longe dos 100%, mas também bem acima da oferecida por programas de conexão direta.
Conclusão
Conclusão
Este artigo foi escrito na intenção de mostrar aos usuários o quanto a internet pode abrir portas para o fim da privacidade. Também é necessário ressaltar o quanto essa “invasão” contribui e permanecerá contribuindo para a criação de perfis de consumidor, que muito serão utilizados pela publicidade na web nos próximos anos.
Não é possível medir até que ponto a captação de informações é algo legal e a partir de que ponto ela se torna efetivamente uma “invasão de privacidade”, mas é fato que poucos usuários têm consciência do quanto estão sendo observadas ao navegar pela internet.
Sabendo que a web não é um poço de segurança e privacidade, o mínimo que os usuários podem fazer é tomar alguns cuidados básicos quando acessarem sites ou mesmo conversarem com seus amigos. Evitar passar informações para desconhecidos e deixar muitos dados pessoais à mostra são alguns dos passos principais para a manutenção do pouco de privacidade que resta na internet.
Há algumas soluções básicas que ajudam a manter o sigilo da navegação, todas elas estão ligadas à não utilização de logs de acesso. A primeira é a mais básica: utilizar janelas anônimas ou cancelar o armazenamento de históricos dos navegadores.
Desabilitar os códigos CSS de estilos também é uma boa ideia, pois a cada link visitado os códigos-fonte são acessados e transmitem informações de navegação aos servidores. A última opção é a utilização de extensões para que os navegadores mantenham as conexões anônimas, não liberando o endereço de IP para as empresas.
Introdução: Impérius Hacker
Nenhum comentário:
Postar um comentário